09 dezembro 2011

ponte

uma ponte de limites borrados pela neblina. uma ponte quase interminável. o que haverá do outro lado? de onde estou, não ouço nada, só os passos, só os passos. a voz não sai e eco não responde. o que haverá depois da ponte, onde o olhar não chega? o que haverá na outra ponta, de onde só vem silêncio?

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