era bom crer nos fantasmas. sempre podiam obturar um pouco os vãos. não completamente, já que são translúcidos. mas, mesmo assim, luminescentes, seu tênue véu de gaze havia de proteger a pele, o corpo. era bom se pudesse crer. mas não posso. e assim fica exposta a alma nua à tentação dos abismos escuros e infinitos das ausências seriadas.
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